Aluna de geografia apresenta estudo sobre mobilidade urbana de Taubaté

16/04/2014 00h00 ⋅ Atualizada em 03/11/2019 00h41

 

A busca por soluções em mobilidade urbana e transporte coletivo na cidade de Taubaté foi objeto de pesquisa da aluna Déborah da Silva, do curso de Geografia da Universidade de Taubaté (UNITAU).

Usuária da rede pública de transporte, a aluna recém-formada sempre teve interesse por temas relacionados ao planejamento urbano desde o início da vida acadêmica. “Esse foi um tema em que trabalhei nos quatro anos da graduação. Participei do PIC (Pesquisa de Iniciação Científica) com o tema mobilidade urbana do bairro da Independência. Também fiz pesquisas sobre o planejamento urbano de São Luiz do Paraitinga, após a enchente de 2010”.

Em seu Trabalho Conclusão de Curso (TCC), a estudante focou sua pesquisa nos problemas dos bairros periféricos da cidade. “Minha proposta era criar uma metodologia para analisar o transporte coletivo na Independência para que pudesse ser replicado em outros bairros”, explica Déborah.

Em sua pesquisa, a estudante avalia a qualidade da mobilidade urbana de 11 bairros da região periférica de Taubaté, destacando seus problemas e apresenta soluções. “O principal desafio é criar um planejamento com metas e princípios para o transporte coletivo”. Os problemas são os mesmos detectados em tantas regiões do país: coletivos lotados, demora na espera da condução e passagens com valores abusivos.

“Uma resolução para o problema seria a criação de um corpo técnico para o planejamento urbano da cidade que priorizasse o transporte coletivo e o meio não motorizado, com ciclovias, por exemplo”, observa Déborah.

Para o professor Gerson de Freitas Júnior, membro do Grupo de Pesquisa de Mobilidade Urbana do Departamento de Geografia da UNITAU, a pesquisa é importante e merece uma continuidade. “O tema pode ser ampliado, na medida em que a mobilidade urbana é um problema que atinge toda a Região Metropolitana, principalmente no trecho que compreende os municípios mais urbanizados da região”, comenta o professor.

Théo Ortiz
ACOM/UNITAU