Aluna de Engenharia Ambiental pesquisa sobre o cerrado da região

21/08/2014 00h00 ⋅ Atualizada em 14/10/2019 13h56

 

A estudante Isabel Maria Rocha, do 5º ano de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade de Taubaté (UNITAU), pesquisa, para o seu trabalho de conclusão de curso, o cerrado de Taubaté e de Pindamonhangaba.

Isabel conta que procurou direcionar o seu TCC para esse tema, pois a situação do cerrado no Vale do Paraíba está crítica, devido ao grande desmatamento na região. “O cerrado foi muito mais desmatado que a mata atlântica, porque se encontra em superfícies mais planas, favoráveis para a expansão urbana e para a agricultura”, explica a aluna.

O objetivo da pesquisa é comparar como provavelmente era o cerrado original em Taubaté e Pindamonhangaba com a situação em que se encontra atualmente, e, a partir da localização exata dos fragmentos de cerrado nesses municípios, apontar áreas de preservação.

Para conseguir as informações necessárias, Isabel explica que foi realizado um levantamento bibliográfico relacionado ao cerrado e um mapeamento da vegetação natural original. “O Instituto Florestal de São Paulo também contribuiu com dados de vegetação apurados em 2005 e 2010. Com isso, faremos visitas em campo para verificar as áreas que foram consideradas e gerar um mapa com essas informações.”

A estudante ressalta que a pesquisa é importante, pois pode mudar o cenário atual do cerrado na região. “Se identificarmos as áreas onde os fragmentos estão localizados e mostrar que necessitam de cuidados, essas áreas receberão maior fiscalização, pois o maior problema é a ocupação clandestina.”

Ariane Caldas

ACOM/UNITAU