02/09/2014 00h00 ⋅ Atualizada em 21/10/2019 01h15
Till Beiner, aluno da Business and Information Technology School, localizada em Iserlohn, na Alemanha, estudará até dezembro deste ano na Universidade de Taubaté (UNITAU). Ele é um dos intercambistas que a Instituição recebe.
O aluno, de 23 anos, mora na cidade de Dortmund, na Alemanha, e conta que sua vontade de fazer um intercâmbio no Brasil surgiu em uma viagem a trabalho que fez ao país em janeiro.
“Eu realmente gosto da América Latina. Estive aqui por três meses no começo do ano e decidi que queria voltar. Fiz um semestre na Alemanha e agora voltei para fazer o semestre internacional aqui na UNITAU”, disse Beiner, que estuda no Departamento de Economia, Contabilidade e Administração (ECA).
O aluno tem aulas em diferentes semestres, de cursos do ECA e do Departamento de Ciências Sociais e Letras.
Beiner diz que os professores são preparados e a maioria fala inglês. Mesmo assim, o aluno cursa aulas de português e troca conhecimentos com outros estudantes, ensinando a eles alemão e aprendendo português.
O intercambista frisa que esta experiência é essencial na sua carreira profissional. “Vai me ajudar bastante, pois posso entender como funciona o mercado brasileiro e latino-americano, ter uma grande diferença de perspectiva do mundo e também mostrar o que sei do mercado alemão”, disse.
Para a Profa. Ma. Ana Beatriz Rodrigues Pellogia, coordenadora de cooperação internacional e coordenadora de mobilidade acadêmica da UNITAU, a vinda de um estudante do exterior é de uma importância fundamental. “É uma porta que se abre, e o ganho é para todo mundo. Não apenas um ganho de conhecimento, mas também um ganho cultural, de interagir com uma outra língua, com uma outra cultura, é uma experiência rica em termos humanos e acadêmicos.”
Till Beiner chegou no Brasil em ano de Copa do Mundo, nas vésperas da final, disputada entre Brasil e Alemanha. Ele diz que foi uma experiência sensacional, engraçada e também que pode ver quão amigável o brasileiro é. “Eu assisti ao jogo em um bar com alguns amigos, onde eu era o único alemão. No final do jogo, as pessoas, mesmo tristes, me cumprimentavam, tiravam foto comigo, foi uma ótima experiência”, conta.
Além de Taubaté, o aluno conhece São Sebastião, Ilhabela e outras cidades de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, e diz que a receptividade do brasileiro é um ponto forte.
“O brasileiro gosta dos estrangeiros e de recebê-los, eles sabem como nos tratar, nos tratam com carinho, amigavelmente. Com certeza é um dos países que melhor recebe os estrangeiros”, disse.
Till Beiner pensa em morar no Brasil futuramente. “No Brasil, eu posso fazer MBA e trabalhar ao mesmo tempo, isso eu não consigo fazer na Alemanha”, conta.
Gabriel Castro
ACOM/UNITAU
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