Funcionário da Universidade é um esportista de alma e coração

26/01/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 07/10/2019 06h25

 

Nascido no dia 29 de março de 1962 no Rio de Janeiro, mas criado em Taubaté, Silvio Donizete de Arruda se considera taubateano de coração. Pratica esportes desde que tinha 5 anos de idade. Com 12 anos iniciou sua vida esportiva no SESI, impulsionado por Zildo Bueno, e até os dias atuais pratica esportes e mantém uma boa forma física.

Hoje, trabalha como ajudante geral na UNITAU e, depois do expediente, tem diversos empregos: é treinador de goleiras do Futebol Feminino de Taubaté, massagista da equipe, preparador físico, entre outras profissões. O profissional divide seu tempo em três partes. Uma delas é com as filhas Camila e Vanessa, a outra é no trabalho e a terceira são os treinos. Silvio confessa que, às vezes, sente um desânimo, uma canseira. “Às vezes eu chego aos treinos e olho a molecada já terminando a parte dela, aí me dá uma vontade de parar mesmo antes de começar, mas eu tomo coragem e vou treinar. Quando acaba, pronto, não estou mais cansado.”.

Ele conta que sempre gostou de esportes, mas seus pais não apoiavam a ideia, achavam que era perda de tempo, mas, mesmo assim, Silvio não desistiu do seu sonho. “Eu nunca me importei com isso. O que você gosta você tem que fazer, não importa o que as outras pessoas vão falar, mesmo sendo seus pais. Desde criança o esporte era a minha cara e é até hoje! E continuo no mesmo ritmo”, fala com um sorriso no rosto.

Silvio já participou de vários campeonatos. No futebol já disputou o campeonato amador de Taubaté, um campeonato estadual em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, um campeonato estadual dentro da Volkswagen, que se chama seleção da Volks. Já no atletismo participou do campeonato de corrida de Ribeirão Preto, o São Paulo Ipo-Brasil (Japão e Brasil) duas vezes, participou em São Leopoldo pelo troféu Brasil, em Porto Alegre também pelo troféu Brasil, em Presidente Prudente, em Sertãozinho, em Viçosa, e no Rio de Janeiro. Ao todo são de 30 a 40 medalhas e troféus, mas para ele ainda é pouco.

Silvio conta que sente prazer em trabalhar na Universidade, que tem muitos amigos em seu local de trabalho e que realiza seu trabalho com prazer. “Trabalho com vontade, não tenho o que me queixar, muito pelo contrário, eu gosto de vir trabalhar, em outros serviços eu trabalhava forçado, mas na UNITAU eu gosto, trabalho com vontade”, finaliza.

Luciana Oliveira
ACOM/UNITAU