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05/03/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 03/11/2019 00h17
O Prof. Dr. Mauro Castilho Gonçalves, coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH) da Universidade de Taubaté (UNITAU), esteve na Universidade de Lisboa, em Portugal, nos últimos quatro meses. A viagem fez parte da elaboração de pesquisa de pós-doutorado do professor.
O estudo visa analisar as relações entre intelectuais portugueses e brasileiros durante o chamado “Integralismo Lusitano” – agrupamento sócio-político de atuação militante que tomou forma em Portugal durante as décadas de 1910, 1920 e 1930. “A minha pesquisa tem uma relevância em função da possibilidade de explicitar algo que estava escondido entre os arquivos”, explicou Castilho. “Espero que as próximas gerações possam usufruir desse conhecimento, porque conhecer história é também ser cidadão.”
Em Lisboa, o docente também participou de quatro seminários acadêmicos propostos por seu orientador, o Prof. Dr. Justino Magalhães, catedrático em História da Educação na Universidade de Lisboa.
Agora no Brasil, Mauro procura analisar a visão brasileira dessa relação, por meio da leitura de revistas e periódicos da época que não estavam nos arquivos lusitanos. “Meu planejamento é encerrar essa parte brasileira até o final de julho.” Além disso, o professor irá elaborar dois artigos científicos e participará em congresso da ANPHU – Associação Nacional de História, na cidade de Florianópolis, onde os resultados parciais da pesquisa serão divulgados.
De volta as suas atividades na UNITAU, Mauro Castilho anunciou a possibilidade de seu orientador visitar o Brasil neste ano. “Ele deverá vir à Universidade de Taubaté em novembro, para participar de alguma atividade acadêmica.”
Willian Amaral
ACOM/UNITAU
