24/06/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 01/11/2019 14h29
Formado em Biomedicina, em 1978, na Universidade de Mogi das Cruzes, o Prof. Dr. Edson Rodrigues começou sua trajetória na Universidade de Taubaté (UNITAU) em 1980, quando lecionava para os cursos de Biologia, de Agronomia, de Enfermagem e de Odontologia, que eram os cursos que a Universidade tinha, na época, na área de Ciências Biológicas.
Quando estudante, era apaixonado por laboratório de análises clínicas, mas isso foi mudando com o passar da sua graduação. Nas férias de julho e de janeiro, o professor participava de diversos cursos na área de bioquímica e de biofísica.
“Eu me formei em Biomedicina, mas eu acabei me apaixonando pela bioquímica e fiz meu doutorado em bioquímica. Praticamente, só trabalhei com isso, e essa ideia de trabalhar com laboratórios de análises clínicas foi perdendo força”, conta o professor.
Quando deu início ao doutorado em 1984, o orientador da tese fez um convite para que eles mandassem um projeto para o Programa Antártico Brasileiro, e o projeto foi aceito. “Foi assim que ingressei no projeto, e pela primeira vez eu fui para a Antártida. Os cinco primeiros anos dentro da Universidade foram muito efervescentes”, relata o professor.
Em 1980, fez o concurso público para ser professor efetivo da Universidade. Até então, era professor colaborador, e Edson acredita que um bom profissional tem de contribuir com a Instituição em que trabalha. “Aqui, posso falar que eu não atuei só como professor, atuei também como pesquisador e isso é uma coisa importante.”
Para Edson, o professor precisa ter um conhecimento próprio, para passar para os alunos um conhecimento vivido, uma experiência de vida. “Não basta você ensinar na sala de aula o conhecimento que foi gerado por outros, mas é importante que o professor universitário também gere novos conhecimentos, que ele consiga produzir, publicar e contribuir com a ciência.”
Com 30 anos de casa, o professor atuou no ensino, atuou na pesquisa, e atuou também na administração. Foi chefe do Departamento de Ciências Biológicas e membro dos conselhos superiores, “O professor tem de atuar tanto no ensino quanto na pesquisa e tem de deixar a contribuição dele na administração, de alguma forma, usar sua experiência para contribuir com a administração no meio da Universidade.”
Já aposentado, o professor diz que não vai deixar a UNITAU tão cedo, ele espera ainda contribuir com pesquisas realizadas no Projeto Antártico Brasileiro e também realizar pesquisas dentro do campus da Universidade.
Luciana Oliveira
ACOM/UNITAU
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