Professor fala sobre carreira em bioquímica

26/06/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 31/10/2019 17h15

 

O Doutor Edson Rodrigues trabalha na Universidade de Taubaté (UNITAU) há 30 anos, participa do Programa Antártico Brasileiro, realiza pesquisas na Universidade e dá dicas para profissionais serem bem sucedidos na área.

O professor ressalta a importância de um especialista fazer publicações científicas ao longo de sua carreira profissional e a busca pelo destaque no mercado de trabalho.

A entrevista segue abaixo:

Assessoria de Comunicação da UNITAU: Em quais áreas o profissional de Bioquímica pode atuar? E quais os requisitos?

Professor Edson Rodrigues: Quando você se forma em Bioquímica, é uma área ampla, você pode trabalhar em laboratório de análises clínicas, você pode trabalhar como professor pesquisador e você pode trabalhar como bioquímico em uma indústria. Então, independentemente da atividade, você tem um tipo de valorização, então, por exemplo, se você está numa indústria, algo que conta muito é a sua experiência profissional, contam muito os cursos que você fez, por exemplo, em algumas atividades ligadas à indústria, contam muito os cursos que você fez no exterior. Outro exemplo, se você pretende ser professor de Bioquímica, conta muito você ter mestrado, você ter doutorado e você ter publicações científicas. O principal é a publicação científica.

ACOM: Há algo que um iniciante possa fazer para ser bem sucedido na área de Bioquímica?

Edson: Quem pretende seguir pela Bioquímica terá de decidir por onde ele vai caminhar, se ele vai caminhar pelo ensino, pela pesquisa ou se ele vai querer caminhar pela indústria. Então, o iniciante tem de colocar na cabeça que é importante que, num primeiro momento, ele tenha uma colocação no mercado de trabalho. O importante é ele ficar conhecido, ele tem de ter oportunidade de mostrar seu trabalho. O iniciante não tem de pensar no salário, ele tem de pensar em se tornar uma pessoa experiente. Um trainee, por exemplo, o salário de um trainee é baixo, mas ele tem de mostrar primeiro as competências dele, depois é que ele pode pleitear o salário, antes disso, não. O recém-profissional tem de aprender, tem de correr atrás. Mesmo depois de formado, ele deve continuar se especializando, só assim vai ser bem sucedido.

Luciana Oliveira
ACOM/UNITAU