Universidade apoia Semana Mundial do Aleitamento Materno

30/07/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 01/11/2019 17h45

 

A Universidade de Taubaté (UNITAU), o Banco de Leite de Taubaté e a ONG Do Ventre Ao Peito promoverão atividades em Taubaté da Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), entre os dias dois e sete de agosto. A campanha é da World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) e acontece na primeira semana do mês de agosto. A iniciativa é realizada desde 1992.

O acontecimento, que é mundial, está presente nos países em diferentes manifestações que promovem o apoio ao parto humanizado e a luta contra a industrialização do leite materno, que é o principal alimento do bebê nos primeiros meses de vida.

“Nós lutamos contra as grandes indústrias de alimentos porque elas convencem, muitas vezes, as mães a optarem por comprar uma fórmula pronta ao invés de alimentar os bebês com o leite materno, que é o alimento mais rico e natural para a criança”, conta a Profa. Dra. Fabíola Figueiredo Nejar, do curso de Nutrição da UNITAU e uma das coordenadoras do evento.

A Universidade de Taubaté conta com a participação assídua de professoras e servidoras em todos os anos da SMAM, por meio dos cursos de Nutrição e de Enfermagem. 

Mamaço

Um dos maiores marcos da Semana é o Mamaço, um manifesto pacífico que reúne várias mães e seus filhos para realizar uma amamentação coletiva em praça pública. O Mamaço também fará parte da SMAM de Taubaté, abrindo o evento no domingo, dia dois de agosto, às 10h30, na Praça Santa Terezinha.

“O Mamaço é um dos auges da semana. É uma demonstração de amor em praça pública para mostrar que nós, mulheres, nos preocupamos com a nossa saúde e com a dos nossos filhos”, relata a Profa. Ma. Ana Cláudia de Lima Lara, da disciplina Saúde da Mulher do curso de Enfermagem e ativista na causa da humanização do parto.

 A programação completa está disponível aqui. 

Direitos

Como o tema deste ano é “Amamentação e Trabalho: para dar certo o compromisso é de todos”, a campanha foca nos direitos da mãe trabalhadora em relação à amamentação. Como forma de manifesto pacífico, várias mães lactantes da cidade de Brasília (DF) farão um Mamaço na Praça dos Três Poderes na quinta feira, dia 6, para pressionar a presidente Dilma Rousseff a assinar o projeto de lei que aumenta a licença maternidade de 120 para 180 dias e a paternidade de 15 dias para 30, além da instalação de salas de amamentação para as mães poderem produzir o leite em um intervalo de uma hora do local de trabalho.

A UNITAU já oferece uma licença estendida de seis meses para as servidoras que se tornam mães.  Desde o ano de 2012, a lei já está em vigor, após ser aprovada pelo Conselho de Administração (Consad).

Produzir o leite para o filho que está na creche ou em casa não é importante apenas para garantir o alimento da criança, mas também para evitar que a mãe desenvolva mastite, inflamação que ocorre na mama quando está muito cheia. A doença pode causar na mulher febre, dor no corpo e deixar o seio irritado. As salas de amamentação servem exclusivamente para isso, além de ser um ambiente tranquilo para não deixar a mãe estressada e para que consiga produzir o leite em maior quantidade. 

Luís Sonsini
ACOM/UNITAU