Especialista aponta importância da qualificação em tempos de crise

30/07/2015 00h00 ⋅ Atualizada em 23/10/2019 13h26

 

Depois de crescer apenas 0,1% em 2014, a expectativa é de recessão da economia brasileira neste ano. Retração de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto). A inflação deve ficar na casa dos 9% e, até agora, cerca de 250 mil vagas de empregos foram fechadas.

Diante desse cenário, o universitário, além das responsabilidades de seu curso, fica ainda mais preocupado com o futuro. E o jovem que acaba de sair do Ensino Médio? A aflição tende a ser ainda maior.

O Prof. Me. Júlio César Gonçalves, da Universidade de Taubaté (UNITAU) ressalta que, exatamente neste tempo de “vacas magras”, é o momento de se qualificar para o mercado de trabalho.

“O tempo vai passar de qualquer maneira, o aluno se preparando ou não. Essa crise tende a ser passageira. Nenhuma crise é eterna. Mas se ele não fizer nada agora, quando a crise passar, ele vai continuar no mesmo patamar. Não vai se especializar e nem se adaptar ao mercado”.

Formado em Administração pela FASP (Faculdades Associadas de São Paulo) e em Processamento de Dados pela Universidade de Taubaté (UNITAU), o professor Júlio César tem se especializado, entre outras, na área do empreendedorismo, campo em crescimento.


Ele destaca que o caminho mais curto para a entrada no mercado de trabalho é o estágio. Mas, até para se candidatar a uma vaga como essa, o preparo é um diferencial.

“Tenho trabalhado muito na cabeça do aluno para ele não ficar apenas com o que aprende em sala de aula. Ele tem de procurar fazer cursos de capacitação profissional, mesmo os cursos de graça pela internet. Existem diversos que se pode fazer. É só procurar. Eu mesmo já fiz vários”, informa.  

O professor confirma que, mesmo com o desemprego em alta, há vagas que não são preenchidas por falta de mão de obra especializada. “Neste momento da economia, eu não conheço nenhum aluno meu da área de Contabilidade ou da área de TI (Tecnologia da Informação) que esteja desempregado. São exemplos. As oportunidades estão aí”, afirma.

ACOM/UNITAU