Universidade participa de mais uma edição do Projeto Rondon

02/09/2014 00h00 ⋅ Atualizada em 03/11/2019 03h28

 

Entre os dias 20 de julho e 4 de agosto, uma equipe da Universidade de Taubaté (UNITAU) esteve na cidade de São Francisco, na região mineira do Vale do Jequitinhonha, em mais uma edição do Projeto Rondon. As atividades realizadas fizeram parte da Operação Catopê, desenvolvida em treze municípios mineiros. Nesta edição, oito alunos e dois professores participaram da iniciativa.

O Projeto Rondon surgiu em 1967 para estimular a participação de universitários em projetos de desenvolvimento sustentável e no fortalecimento da cidadania em municípios isolados e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O nome do programa é uma homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Um dos professores que acompanharam os estudantes foi o Prof. Dr. José Felício Goussain Murade. “Nossa participação foi muito boa e gratificante, pois conseguimos desenvolver todas as atividades planejadas, com qualidade”, contou o professor. Felício destacou a hospitalidade da cidade e a importância da iniciativa em desenvolver o conhecimento de vida e a responsabilidade social de todos os envolvidos. “O projeto leva o estudante a uma realidade totalmente diferente da que ele vive. É uma ótima oportunidade para desenvolver e trabalhar a autonomia de cada um”, completou o docente.

A aluna Alessandra Maria Santos Silva, do terceiro ano de Jornalismo da UNITAU, foi uma das rondonistas que esteve em Minas Gerais. Ao lado do professor Felício, a universitária ficou responsável por administrar um curso de teatro para os moradores da cidade. “Foram sete dias de curso, com mais ou menos setenta pessoas. No último dia, fizemos uma mostra cultural, foram apresentadas duas peças de teatro e os participantes ganharam até certificado”, disse Alessandra.

Além da mostra teatral, a aluna desenvolveu outras atividades durante a estadia na cidade de São Francisco. “Posso dizer que o Projeto Rondon mudou a minha vida, fui uma pessoa e voltei outra. Nós fomos lá para ensinar e aprendemos mais do que ensinamos.”

Para a instituição de ensino ser aceita como participante do Projeto Rondon, é necessário apresentar uma proposta que traga melhorias e benefícios para o município visitado. “A Universidade deve proporcionar complementação, troca de informações, análise crítica da situação da cidade e uma contribuição para a comunidade local”, afirmou Prof. Dr. Mario Celso Peloggia, Pró-reitor de Extensão. “O projeto é bastante interessante, porque apresenta um desenvolvimento pedagógico tanto para os rondonistas quanto para a comunidade, é um projeto excelente”, finalizou.    

Confira aqui a lista com os nomes dos alunos aprovados para participarem da operação Mandacaru, do Projeto Rondon 2015.

Matheus Felizari
PRE/UNITAU